Herpes

O herpes simples é um vírus com um elevado grau de infecciosidade, ou seja, o seu contágio é muito fácil.

Etiologia:

O herpes labial transmite-se através do contacto directo com a pele infectada: beijar, partilhar objectos pessoais como copos e talheres, são o suficiente para que o vírus se instale noutro organismo.

Porém, cerca de 40% dos doentes desconhecem que são portadores do vírus e, por isso, não se tratam, constituindo um veículo de transmissão do mesmo.

Durante o Inverno, as temperaturas baixas podem reactivar o vírus. Além disso, também o Stress, fadiga, febre e alterações humorais podem despoletar a infecção.

Sintomas:

Cada surto de herpes labial oscila entre 5 a 10 dias iniciando-se, na maior parte dos casos, com uma sensação de formigueiro, picada ou queimadura.

Posteriormente, surgem na pele pequenas vesículas exsudativas, acompanhadas por prurido e vermelhidão. A fase mais contagiosa e dolorosa da infecção ocorre quando se rompem as bolhas transformando-se em úlceras. A partir daqui inicia-se a fase de cicatrização, na qual a dor dá lugar à comichão, existindo menor probabilidade de contágio.

Tratamento:

Estão disponíveis medicamentos específicos para o herpes labial à base de Aciclovir e Penciclovir que ajudam a acelerar o processo de cicatrização. Existem também pequenos pensos que atenuam os sintomas e, simultaneamente ajudam a disfarçar as marcas e a evitar o contágio.

Em situações mais graves e recorrentes pode ser necessário a administração de anti-virais por via oral.

Apesar do elevado grau de infecciosidade do herpes, é possível prevenir o seu contágio, adoptando certos cuidados como evitar romper as vesículasd, lavar as mãos após contacto com as lesões e evitar beijar enquanto estiver com a infecção.

Por si, evite o contágio com os outros.

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Responsabilidade Cientifica: Dra Maria João Grilo (Farmacêutica).