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Amamentação

A gestação e a amamentação têm uma importância vital no desenvolvimento do recém-nascido. Embora a farmacologia tenha vindo a ter inúmeros progressos, é frequente, talvez por falta de informação adequada, a lactante adoptar comportamentos de risco que podem prejudicar o bebé.

E comportamentos podem ser mais frequentes durante a lactação, porque, apesar de as mães conhecerem cada vez mais os riscos da medicação para o feto, por vezes, esquecem-se ou desconhecem que mesmo depois de nascer, podem afectar o filho através do leite.

A amamentação proporciona à criança o melhor começo na vida e contribui para melhor saúde na mãe. É uma acção que fomenta o vínculo entre a mãe e o bebé, sendo um gesto de amor, carinho, segurança, afecto e protecção.

Assim, a amamentação ao seio acarreta uma série de benefícios para a mãe e para a criança e, por isso, só deve ser evitada nos casos em que está contra-indicada, como por exemplo, na mãe portadora do vírus VIH.

Durante a amamentação, o bebé recebe o seu alimento em contacto directo com o calor e o afecto da sua mãe. O leite materno, apesar da industrialização do leite de vaca fruto do desenvolvimento tecnológico, é o mais apropriado para o lactente devido às suas vantagens nutricionais e imunológicas.

Composição do leite materno

A composição do leite materno altera-se ao longo do tempo de amamentação assumindo diferentes designações: colostro, leite de transição e leite definitivo.

O colostro, que só é excretado nos primeiros 5 dias após o parto, é amarelado e mais grosso que o leite definitivo. É um leite muito rico e tem efeito laxante e previne a alergia e a intolerância.

O leite de transição surge nas primeiras duas semanas. A partir da 3ª semana começa a produzir-se o leite definitivo que é branco e opaco. Este leite contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer.

A amamentação deve continuar até aos dois anos de idade, ou mais, enquanto for gratificante tanto para a mãe como para o bebé, pois apresenta vantagens para ambos:

Vantagens da amamentação para o bebé:

  • Leite está adaptado às suas necessidades nutricionais e digestivas;
  • Está sempre pronto, à temperatura óptima e é gratuito;
  • Possui anticorpos e endorfinas que conferem protecção ao bebé e ajudam a suprimir a dor.

Vantagens da amamentação para a mãe:

  • Promove a normalização do tamanho e forma do útero; prevenindo hemorragias pós-parto;
  • Promove o retorno ao peso ideal.

Posto isto, deve incentivar-se o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até aos 4-6 meses e a manutenção da amamentação até, no mínimo, aos 2 anos de idade.

Produtos para a mamã de apoio à amamentação

A Farmácia Linaida coloca ao dispor das mamãs vários produtos que ajudam no processo de amamentação. Destacamos alguns exemplos:

  • cuidados com o mamilo
  • almofadas de amamentação
  • bombas tira leite
  • outros acessórios de amamentação

Medicamentos e amamentação

Princípios básicos para o uso de medicamentos durante a amamentação

O princípio fundamental pelo qual se devem reger os médicos aquando da prescrição de medicamentos em lactantes baseia-se, principalmente, na relação risco/benefício. Os aspectos a serem avaliados incluem os benefícios da amamentação, o impacto dos sintomas e da doença na saúde materna e a vontade da mãe.

Assim, os princípios básicos para o uso de fármacos durante a amamentação a não esquecer são:

1) Avaliação do risco versus benefício do fármaco, com base na avaliação da necessidade, segurança e efectividade da terapia;

2) Optar por fármacos já estudados, que sejam seguros para a criança e pouco excretados no leite. Por exemplo, prescrever paracetamol em vez de ácido acetilsalicílico.

3) Sempre que possível e indicado, deve preterir-se a via de administração tópica ou local em vez da oral ou parentérica.

4) Os fármacos escolhidos devem ter acção curta pois os fármacos de acção prolongada são mais dificilmente excretados pelo lactente.

5) O horário de administração é outro dos princípios fulcrais a não esquecer. Deve programar-se o horário de administração do fármaco à mãe com a finalidade de evitar que o pico do medicamento no sangue e no leite coincida com o horário de amamentação. Geralmente, a exposição do lactente ao fármaco pode ser reduzida se a mãe administrar o medicamento imediatamente antes ou logo após a mamada, ou antes do maior período de sono da criança.

Qualquer das formas, nem sempre é fácil conjugar estes princípios com a posologia de determinados medicamentos.

Devem ser escolhidos medicamentos que atinjam níveis mínimos no leite.

A combinação de fármacos deve ser evitada, devendo optar-se por medicamentos com um só componente. Por exemplo, deve preterir-se o paracetamol em vez de combinações de paracetamol, ácido acetilsalicílico e cafeína.

A mãe deve ser alertada para retirar o seu leite e conservá-lo no congelador (por um período máximo de 15 dias), para alimentar o bebé caso seja necessário interromper a amamentação. Adicionalmente, a mãe deve retirar o leite periodicamente para estimular a produção uma vez que, interrompida a amamentação, não haverá o estímulo de sucção pelo bebé.

Por último, os pais devem ser informados em relação à ausência de informação sobre fármacos prescritos para o uso durante a amamentação, e sobre os riscos aos quais o lactente poderá estar sujeito, principalmente em medicamentos de uso crónico.

A indicação criteriosa do tratamento materno e a selecção cuidadosa dos medicamentos geralmente permite a continuação da amamentação e com segurança.

Problemas de saúde e medicamentos

A tabela apresenta alguns problemas de saúde minor e as opções terapêuticas seguras para uso durante a lactação:

Problemas

Opção terapêutica

Observações

Problemas respiratórios (contiçaões e gripe)

Vitamina C

Reduz a duração dos sintomas

Paracetamol e ibuprofeno

Alívio da dor

Rinite alérgica (rinorreia, congestão nasal, espirros, “vista a chorar”)

Cromoglicato de sódio

 

Obstipação

Laxantes contra-indicados (não se conhece o risco)

Opção: ingestão de fibras e líquidos, exercício físico

Hábito de defecação

Diarreia

Anti-diarreicos contra-indicados

Opção: rehidratação

Indigestão

Antiácidos (Hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio) ou cimetidina

 

Hemorróidas

Procto-glyvenol®

 

Contracepção hormonal de emergência

Levonorgestrel

Amamentar imediatamente antes da toma e evitar amamentar nas 6 horas seguintes

O uso de fármacos durante o aleitamento deve ser feito com ponderação uma vez que a administração de alguns fármacos à mãe, nesta fase da vida, pode ser prejudicial para o lactente ou inibir a lactação (por exemplo, o estrogénio). Em caso de necessidade extrema, o medicamento deve ser administrado imediatamente depois de amamentar, e 5 a 6 horas antes da mamada seguinte.

A interrupção da amamentação durante o uso de medicamentos só se justifica quando o fármaco em questão é contra-indicado em lactantes. Contudo, existem outras situações que conduzem à interrupção da amamentação como a falta de conhecimento na área pelos profissionais de saúde, informação limitada na literatura sobre a segurança dos fármacos na lactação e, embora menos frequente do que o ideal, o receio das mães em usar medicamentos nesse período.

Assim, a amamentação só deverá ser interrompida mediante evidência de que o fármaco a usar pela mãe é nocivo para o lactente.

Responsabilidade Cientifica : Cláudia Gomes (Farmacêutica).

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